Associação Cultural e Danças e Cantares de Almagre
Esta associação foi criada a 2 de abril de 2003, com objetivo de recolher, preservar e difundir as antigas tradições do concelho de Vila do Porto. Entre as várias atividades realizadas pela associação destacam-se a constituição de um repertório da cultura popular, divulgação da gastronomia, dinamização de teatro de revista, promoção de serões culturais, realização de intercâmbios culturais, dinamização de atividades desportivas e recreativas, recuperação de alfaias e usos tradicionais. Este grupo cultural constituído sobretudo de elementos jovens, prima pela alegria transmitida nos seus espetáculos.
Ensaiam durante todo o ano com vista às enumeras atuações que realizam nas festas de verão da ilha, mas não se restringem a essa atividade, o grupo realiza igualmente outras ações culturais e recreativas durante o ano, como as Cantigas aos Reis e as tradicionais Danças de Carnaval. Atualmente contam com um álbum editado, intitulado “Sombras Antigas”.
Historial
O Grupo Almagre nasceu no dia 2 de abril do ano 2003, com a finalidade de ocupar um grupo de jovens que a isso se dedicava e também para divulgar algumas músicas tradicionais, a nível Regional e Nacional, com novas coreografias, e também algumas letras, fizemos e continuamos a fazer uma recolha extensiva a nível de utensílios que eram utilizados pelos nossos antepassados no seu dia-a-dia de trabalho, e que para os jovens de hoje são totalmente desconhecidos.
O nosso nome é ALMAGRE porque somos da Freguesia de Almagreira, uma Freguesia com apenas seiscentos e poucos habitantes e que se situa no centro da Ilha, a origem do nome provem do facto de esta ser a única Freguesia onde existia uma argila com o nome de Almagre que servia para dar cor nas vistas das casas e também a cor à louça de barro.
O nosso Estandarte é feito em linho pintado à mão e tem como símbolo um moinho de vento e duas espigas de trigo, que são o símbolo do meio rural onde estávamos inseridos.
O grupo tem feito uma recolha a nível de trajes, pois o nosso traje é o típico Mariense, foram por isso mesmo feitas cópias autênticas, tiradas por modelos originais que muito gentilmente nos foram cedidos por pessoas de todas a ilha.
Em cada atuação fazemos sempre uma apresentação de trajes e utensílios, para que a população em geral fique a conhecer ou mesmo só a lembrar a vida passada.
Durante estes 10 anos de existência já não contabilizamos as atuações em público, temos vindo a recriar as tradicionais danças de carnaval, cantares aos reis, serões culturais com cantigas ao desafio, e atuação de todos os grupos existentes na freguesia.
Também temos feito vários intercâmbios com grupos de outras ilhas, e até mesmo dos Continente, já participamos nas Festas do Chicharro na Ribeira Quente, Festa do Bom Jesus Milagroso no Pico, Festival de Folclore dos Arrifes, Festival Internacional de Folclore de Guimarães, na Expo Freguesias em Ponta Delgada, na Semana Mariense também em Ponta Delgada, e já este ano nos estados Unidos da América no III Convívio Mariense junto dos nossos emigrantes.
Texto: Associação Cultural Danças e Cantares Almagre
Casa do Povo de Almagreira
A Casa do Povo de Almagreira foi fundada a 6 de outubro de 1966 e possui um grupo folclórico, desde 1990. O Rancho Folclórico da Casa do Povo integra cerca de 40 elementos que se reúnem semanalmente para ensaiar, utilizando o salão do Edifício Polivalente de Almagreira.
A sua existência assume um importante papel na dinamização da freguesia, principalmente junto da população mais jovem. Este grupo que mantém uma forte atividade desde da sua fundação, junta no seu currículo atuações não só nos vários pontos da ilha, como noutras ilhas açorianas, e no continente português.
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almagreira
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almagreira iniciou a sua actividade em vinte e três de Dezembro de mil novecentos e noventa. Tem a sua sede na Freguesia de Almagreira, ilha de Santa Maria.
Desde a sua fundação, o Rancho tem-se dedicado à recolha de músicas, danças e trajes tradicionais, com o objectivo de preservar e divulgar os costumes da Freguesia.
Ao longo dos anos o grupo tem participado em várias actividades, na ilha e no exterior. Na ilha é presença habitual nas festividades locais, bem como na animação de recepções organizadas às diversas individualidades que nela fazem escala ou que a visitam oficialmente.
Tem também feito exibições no exterior, destacando-se a sua participação nos seguintes eventos:
1992 – Concurso de actividades sócio-culturais das Casas do Povo, na ilha do Faial;
1996 – II Festival de Folclore da Casa do Povo das Bandeiras, ilha do Pico;
1997 – Actuação em vários festivais no continente português, nomeadamente no “Festival Paraíso”, na Azambuja;
1998 – Actuação nas festas de São Pedro da Lomba do Cavaleiro, na ilha de São Miguel;
1999 – Participação na IV Gala Internacional de Folclore, na ilha de São Miguel;
2000 – Lançamento do primeiro álbum do Rancho, em Junho, aquando das comemorações do seu 10º aniversário;
2004 – Participação no VI Festival Internacional de Folclore, em Braga;
2005 – Participação no I Festival de Folclore das Feteiras, na ilha de São Miguel;
2007 – Participação no Festival de São João da Caldeira, na ilha do Faial;
2008 – Participação na Noite Nacional de Folclore de Montemor-o-Novo;
2012 – Participação na Semana Cultural das Velas, na ilha de São Jorge.
Ao longo da sua existência, o Rancho tem realizado intercâmbios com outros grupos do arquipélago e do continente português, tendo recebido os seguintes grupos:
1996 – Grupo Folclórico da Ribeira Grande;
1999 – Grupo Folclórico da Ilha Verde (Escola Secundária Domingos Rebelo);
1999 – Grupo Folclórico Juvenil de São Pedro da Lomba do Cavaleiro, da Povoação, ilha de São Miguel;
2001 – Rancho Folclórico Danças e Cantares do Vale Paraíso, Azambuja;
2006 – Grupo Folclórico de Santa Luzia, da Casa do Povo das Feteiras, ilha de São Miguel;
2008 – Grupo Etnográfico e Juvenil da Casa do Povo dos Flamengos, ilha do Faial;
2009 – Grupo Folclórico e Etnográfico Montemorense, de Montemor-o-Novo;
2012 – Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia, da ilha do Pico.
Para além das actividades enumeradas, o Rancho tem-se também dedicado à dinamização de outras vertentes da vida sociocultural da Freguesia, nomeadamente através da participação em desfiles etnográficos e da organização de exposições, entre as quais:
Exposição de Arte Sacra;
Exposição Etnográfica;
Exposição de Fotografias Antigas.
Texto: Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almagreira